segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Para Não Sair da Cabeça.

Fonte: Google imagens

O capacete do futuro te leva aonde você escolher te dando algumas sensações reais e promete revolucionar a maneira de dar aula.
“Que coisa mais linda, permite a sensibilidade, o aprender pelo corpo. Porque o verdadeiro aprender também passa pelo corpo”. Esta frase foi dita pela professora Renata Zanella se referindo ao capacete 7D.
Este capacete pode ser usado por deficientes visuais, auditivos, pessoas com dificuldade motora, dificuldade de aprendizado, déficit de atenção, mudos e alunos sem problemas nenhum.
Ele possui uma tela com visão 3D acoplada que tem uma resolução incrível parecendo que realmente estamos naquele local, os fones de ouvido trazem um som perfeito, os sensores vibratórios podem te fazer sentir desde apenas a sensação de um celular tocando, ate um tremor de terra, ele possui algumas essências que combinadas conforme a imagem aparece faz com que o cheiro ou odor seja sentindo pelo aluno, possui até um pequeno reservatório de água para simular gotículas de chuva ou respingos, ele aquece ou resfria e ainda sopra um ar no rosto da pessoa que estiver usando.
Toda essa tecnologia é controlada pela tela do celular do professor, podendo ser usado em aulas de história, geografia, biologia, química, literatura, artes, inglês, enfim, é só o professor ter criatividade, baixar para o aplicativo no celular, tablet ou computador portátil o vídeo e imagens que os alunos irão assistir e ele tem total controle, vai, volta, cria sua aula, fazendo o aluno sentir e ser participativo, literalmente estando ele dentro do assunto escolhido.
Isso é um salto muito além da áudio descrição que é uma ferramenta usada para inclusão de deficientes visuais.
Imagine uma aula de história, o aluno vendo e sentindo um pouco de como ocorreu a extinção dos dinossauros, ou estudando florestas e animais, vulcões e solos, conhecendo a vida de uma colméia, podemos mostrar um átomo, prótons, elétrons, enfim.  Quem não enxerga, sente, ouve, cada deficiência é suprida de outra forma de aprendizado.
Tudo dentro deste aparelho, desde o menor parafuso até a maior peça, passando pelo hardware ate software é tecnologia totalmente brasileira.
O melhor é que este projeto foi desenvolvido por estudantes de cursos de tecnologia das faculdades federais de todo Brasil. Cada instituição ficou responsável por uma parte do projeto, depois foi juntar e fazer todos os ajustes, e pronto nasceu esta maravilha que tem um custo muito baixo para as escolas por ser uma invenção 100% tupiniquim.
Tudo isso seria ótimo se fosse verdade. Mas a verdade é que muitas de nossas escolas não têm nem acessibilidades, faltam livros atualizados, livros em braile são raridades, nossas faculdades não têm incentivos para pesquisas entre outros problemas sociais.
Mas apesar disso nos exportamos engenheiros, físicos, químicos, administradores, arquitetos, relações publicas, e muitos outros. Somos bem conceituados fora do nosso país, nossos profissionais entre outras qualidades tem criatividade, agilidade e resiliência.

A invenção citada na reportagem ainda não existe, é uma criação deste que escreve. No entanto se as escolas tivessem um recuso desta grandeza, não tenho duvida em afirmar que a inclusão de alunos com deficiência seria facilitada, e o entendimento de todos os alunos sobre assuntos diversos seria potencializada para melhor compreensão por eles.

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