Fonte: http://centraldeinteligenciaacademica.blogspot.com.br/2014/07/educacao-inclusiva-principios-e.html
Inclusão é
o ato de permitir, favorecer ou facilitar o acesso ao meio comum. No mundo
os indivíduos com necessidades especiais estão entre os grupos com maior
probabilidade de risco de exclusão escolar. De acordo com o último Censo do
IBGE o Brasil tem mais de 45 milhões de pessoas com algum tipo de necessidades
especiais, representando 23,9 do total da população. Diante destes números
torna se imprescindível buscar soluções para facilitar a vida destas pessoas
principalmente no ambiente escolar.
Apesar
de haver espaço para a evolução da inclusão na educação foi percebido um
aumento significativo no número de crianças e adolescentes portadores com
necessidades especiais que já estudam em escolas regulares. Dados do Ministério da Educação (MEC) revelam que em
2014, mais de 698 mil estudantes especiais estavam matriculados em classes
comuns. Percentual sobe para 93% em escolas públicas. Também houve um aumento
de 198% no número de professores com formação em educação especial. Em 2003,
eram 3.691 docentes com esse tipo de especialização. Em 2014, esse número
chegou a 97.459.
As
tecnologias assistivas têm um importante papel neste processo de inclusão.
Segundo o Comitê de Ajudas Técnicas da Coordenadoria Nacional para
Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (Corde) definiu
que: Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica
interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias,
práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à
atividade e participação, de pessoas com deficiência, incapacidades ou
mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e
inclusão social. Atualmente cresce o número de escolas que utilizam as
tecnologias assistivas no cotidiano da sala de aula.
Hoje
existem alunos nas escolas que dependem exclusivamente da Linguagem
Brasileira de Sinais ( LIBRAS) para se comunica diante deste cenário o
Ministério da Educação (MEC) escolheu Hand Talk como aplicativo de
tecnologia assistiva para estar nas escolas públicas.
Fonte: http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/5-apps-gratuitos-para-pessoas-com-necessidades-especiais-22042017
Fundada em 2012, a Hand Talk realiza tradução
digital e automática para Língua de Sinais, utilizada pela comunidade surda. A
solução oferece ferramentas complementares ao trabalho do intérprete para
auxiliar a comunicação entre surdos e ouvintes. O aplicativo é comandado por um
intérprete virtual, o Hugo, personagem 3D que torna a comunicação interativa e
de fácil compreensão. Com a distribuição dos tablets o programa do Governo
Federal busca melhorar a qualidade de ensino na rede pública.
O
governo com esta ação possibilitou depoimentos como o a da professora Ana da escola
Osvaldo Cruz da cidade Porto Ferreira. “O Hugo colaborou para
viabilizar meu projeto na escola onde ensino Libras para as crianças ouvintes
do ensino regular, mas que possuem em suas salas de aula alunos surdos. Tenho
um aluno que ouve, mas não fala adora o Hugo. Portanto o Hugo já faz parte da
história de muita gente. No meu caso, é uma relação de pura gratidão”.
Assim a inclusão em todos os níveis consiste em
tratar a todos dentro dos princípios da igualdade, da solidariedade e da
convivência respeitosa ente os indivíduos. Aceitar que somos diferentes, mas
que devemos ter as mesmas oportunidades de acesso a uma vida melhor. Incluir é
humanizar e possibilitar a construção de uma sociedade mais justa.
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