segunda-feira, 11 de setembro de 2017

INCLUSÃO: o conhecimento como solução. HandTalk o aplicativo selecionado pelo Ministério da Educação para as escolas públicas.



Fonte: http://centraldeinteligenciaacademica.blogspot.com.br/2014/07/educacao-inclusiva-principios-e.html

Inclusão é o ato de permitir, favorecer ou facilitar o acesso ao meio comum. No mundo os indivíduos com necessidades especiais estão entre os grupos com maior probabilidade de risco de exclusão escolar. De acordo com o último Censo do IBGE o Brasil tem mais de 45 milhões de pessoas com algum tipo de necessidades especiais, representando 23,9 do total da população. Diante destes números torna se imprescindível buscar soluções para facilitar a vida destas pessoas principalmente no ambiente escolar.
 Apesar de haver espaço para a evolução da inclusão na educação foi percebido um aumento significativo no número de crianças e adolescentes portadores com necessidades especiais que já estudam em escolas regulares. Dados do Ministério da Educação (MEC) revelam que em 2014, mais de 698 mil estudantes especiais estavam matriculados em classes comuns. Percentual sobe para 93% em escolas públicas. Também houve um aumento de 198% no número de professores com formação em educação especial. Em 2003, eram 3.691 docentes com esse tipo de especialização. Em 2014, esse número chegou a 97.459.
As tecnologias assistivas têm um importante papel neste processo de inclusão. Segundo o Comitê de Ajudas Técnicas da Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (Corde) definiu que: Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação, de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social. Atualmente cresce o número de escolas que utilizam as tecnologias assistivas no cotidiano da sala de aula.

Hoje existem alunos nas escolas que dependem exclusivamente da Linguagem Brasileira de Sinais ( LIBRAS) para se comunica diante deste cenário o Ministério da Educação  (MEC) escolheu Hand Talk como aplicativo de tecnologia assistiva para estar nas escolas públicas.


Fonte: http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/5-apps-gratuitos-para-pessoas-com-necessidades-especiais-22042017

 Fundada em 2012, a Hand Talk realiza tradução digital e automática para Língua de Sinais, utilizada pela comunidade surda. A solução oferece ferramentas complementares ao trabalho do intérprete para auxiliar a comunicação entre surdos e ouvintes. O aplicativo é comandado por um intérprete virtual, o Hugo, personagem 3D que torna a comunicação interativa e de fácil compreensão. Com a distribuição dos tablets o programa do Governo Federal busca melhorar a qualidade de ensino na rede pública.
O governo com esta ação possibilitou depoimentos como o a da professora Ana da escola Osvaldo Cruz da cidade Porto Ferreira. O Hugo colaborou para viabilizar meu projeto na escola onde ensino Libras para as crianças ouvintes do ensino regular, mas que possuem em suas salas de aula alunos surdos. Tenho um aluno que ouve, mas não fala adora o Hugo. Portanto o Hugo já faz parte da história de muita gente. No meu caso, é uma relação de pura gratidão.
Assim a inclusão em todos os níveis consiste em tratar a todos dentro dos princípios da igualdade, da solidariedade e da convivência respeitosa ente os indivíduos. Aceitar que somos diferentes, mas que devemos ter as mesmas oportunidades de acesso a uma vida melhor. Incluir é humanizar e possibilitar a construção de uma sociedade mais justa. 


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