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quinta-feira, 14 de setembro de 2017

USO DO GESARA DO CORPO HUMANO NO ENSINO FUNDAMENTAL (SÉRIES FINAIS)

O uso do Gesara se torna cada vez mais utilizado na educação infantil e pelos adolescentes, com os avanços em tecnologia computacional em sala de aula com resultados muito mais eficazes e de extrema importância para o aprendizado e entendimento, principalmente os educandos que portam algum tipo de deficiência e/ou de inclusão.
Avanços tecnológicos utilizados como ferramentas para despertar nos alunos interesses, curiosidades, questionamentos e processos de investigação, auxiliando com eficácia a ampliação de seus conhecimentos. Eles criam ferramentas que acabam também se tornando um instigador para a compreensão do momento atual do desenvolvimento tecnológico planetário e sua aplicação na melhoria da qualidade de vida de todos.
Nas aulas de Ciências da escola Estadual de Ensino Fundamental General Ibá Ilha Moreira em Porto Alegre, o professor Iki Erodlig utiliza uma destas ferramentas como alternativa para melhorar o entendimento dos educandos a partir dos 11 anos, do 6º ao 9º ano. O aplicativo permite que se observe em tempo real os órgãos e estrutura interna do corpo humano, transformando suas aulas no laboratório na mais atrativa das escolas da região, inclusive com o interesse dos pais e de professores de outras escolas em participarem e/ou levarem seus alunos para assisti-las.
A ferramenta utilizada é o Gestara, que é um aplicativo interativo tridimensional (holográfico) que permite em tempo real a interação com o corpo humano. Estando já encomendadas para a escola outros dois equipamentos uma para utilização em animais e outra em vegetais.
Sua grande vantagem é poder ser utilizado também por quase todos os tipos de *portadores de deficiências (visual, motora, mental e auditiva) de maneira instintiva utilizando alguns dedos. Sendo inapropriado seu manuseio a alguns portadores de deficiência visual ou mental mais avançadas.
Também pode-se perceber que através desta ferramenta a escola contribui para que haja a possibilidade de inclusão de alunos que estão buscando vencer através de seus esforços no meio escolar, faz com que eles tenham oportunidade para seu crescimento intelectual tornando eles mais felizes e aptos a seguir o seu caminho na busca de seus objetivos, lembrando que a escola da todo o apoio para que eles tenham este suporte em sua caminhada.

A maior desvantagem ainda é o seu preço que inviabiliza que algumas escolas públicas possam compra-lá mas conforme a demanda aumenta em poucos meses todas poderão adquiri-lo, pois no momento em que o país atravessa diante desta crise fica complicado comprar os equipamentos bem como manter devido ao custo que é muito caro, também este novo aparelho e algo novo na sociedade .

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

INDI O TABLET PARA AUTISTAS
Por Danúbio S. C. Coelho RU 1237367
Polo – Porto Alegre Zona Norte
Data 10/09/2017

                                          Fonte: http://www.tobiibrasil.com

Nunca se falou tanto em inclusão como neste nosso tempo, oque nos faz pensar no tamanho do desafio que é a inclusão social dos deficientes na sociedade e nos meios de ensino, pois as deficientes são muitas desde mas as principais são cognitivas, locomotivas, auditivas e de fala e as visuais, para isso as tecnologias assistivas vem crescendo e suprindo essa carência na comunicação de deficientes, um exemplo dessa tecnologia é o INDI.

O tablet para autistas foi desenvolvido pela CIVIAM que é uma empresa especializada em produtos para a acessibilidade e educação e é chamado de INDI e se trata de uma  ferramenta audiovisual para crianças e adultos com dificuldade de comunicação, este equipamento ajuda quase que imediatamente a dar independência para pessoas com deficiência, tanto em casa quanto na escola.

Como funciona?

O processo é uma evolução dos antigos cartões de atividades, pois a principal dificuldade do autista é a rotina, e este software auxilia na organização de rotinas e ainda controlar equipamentos eletrônicos que utilizam controle remoto dando assim total controle sobre seus eletrônicos, além da opção de formar frases através de atalhos que contem funções como comer, beber, ir ao banheiro para facilitar a comunicação daqueles que não desenvolveram a fala, o equipamento conta com a função touch screen e ainda com o recurso de head mouse ou mouse de cabeça para aqueles que possuem deficiência motora, além deste equipamento contar com opções clássicas de navegação em redes sociais, mensagens de texto e email.
Ao contrário de outros tablets, já que o INDI é uma solução de comunicação completa, você não precisa se preocupar em configurar diferentes componentes ou acessar vários sites e softwares para obter os recursos – está tudo integrado e já configurado para você utilizar. O Sistema de áudio acompanha caixas de som embutidas de alta qualidade, projetando o som de forma clara, e com um conjunto de vozes sintetizadas femininas e masculinas.

como utilizar na escola?

Este equipamento pode ser usado nas aulas de história utilizando os recursos visuais e sonoros, onde o aluno ouve a história narrada e acompanha os filmes e slides que vão aparecendo na tela a cada toque do aluno e permite que o aluno possa fazer perguntas digitando em seu teclado virtual e estas perguntas podem ser lidas pelo professor e também transformadas em áudios utilizando recursos de formatação.

Este equipamento possui softwares que possibilitam a comunicação em qualquer estágio, por isso pode ser usado também na alfabetização de crianças e adultos.

As tecnologias assistivas são ferramentas essenciais a inclusão de pessoas com deficiência na sociedade e o uso delas tornam o mundo mais democrático e humano, e se pensarmos bem todos somos deficientes em alguma área e necessitamos de ajuda para nos incluirmos, é isso que nos faz humanos.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

INOVANDO COM O ABC DO AUTISMO
Por Jaqueline Laguna Fontoura Rutkoski - RU: 1504798
Polo – Porto Alegre
Data: 10/09/2017

 

Um dos grandes problemas para inclusão social em sala de aula é a dificuldade de comunicação entre o professor e os alunos com Deficiência Intelectual. Devido a isso, muitos pesquisadores e criadores de softwares, resolveram criar o aplicativo ABC Autismo. Com quase 40 mil downloads registrados, este aplicativo auxilia muitas crianças e adolescentes autistas com dificuldade no processo de aprendizagem. É uma ferramenta desenvolvida por pesquisadores do Instituto Federal de Alagoas (Ifal). A coordenadora do projeto que desenvolveu este aplicativo, Mônica Ximenes explicou que a estrutura do ABC Autismo é baseada em quatro níveis de dificuldades. O aplicativo é utilizado pelo professor como um material de apoio, sem que o aluno se torne dependente, objetivo é proporcionar mais acessibilidade e despertar curiosidade em busca do conhecimento. Mônica ainda relata que quando a criança olha para a tarefa, a própria atividade já indica o que precisa ser feito. Então isso traz uma autonomia e uma independência para a criança, porque ela não precisa de ajuda para entender a proposta da tarefa, o que vai ajudar nas eventuais distrações. O objetivo principal deste aplicativo é atingir o aluno com autismo. Pois eles têm dificuldades visuais. E este aplicativo visa atingir os autistas com sinalizações visuais, e estimular este aspecto neles. O aplicativo foi testado na Associação de Amigos Autistas de Alagoas e obtiveram um bom resultado por causa da aceitação de jovens.
A ferramenta tecnológica juntamente com a mobilização da comunidade escolar, no sentido de repensar valores e posturas, deve ser valorizada cada vez mais nas instituições escolares. Pois além de facilitar bastante o processo de ensino aprendizagem, tanto para o aluno, quanto para o professor. Eles conseguiram assimilar com mais facilidade o conteúdo trabalhado o educador os atendeu de forma diferenciada apresentando como solução o aplicativo, promovendo o respeito às individualidades.
Este aplicativo será utilizado na E.M.E.F. Rosa Maria, na cidade de Gravataí, no RS. Será testado em dos computadores da Sala de Informática com os alunos autistas primeiramente. Depois dessa avaliação, se for condizente, daí então será ampliado a todos os computadores, para que todos os alunos tenham acesso também, valorizando o aplicativo ABC Autismo.  
Para os alunos com autismo deverá ser prazeroso usar o aplicativo, porque facilita a compreensão, e eles acabam aprendendo coisas de uma forma mais lúdica. O aplicativo facilita o aprendizado, desperta o interesse, e tudo de forma autônoma.
O autismo é uma condição geral para um grupo de desordens complexas do desenvolvimento do cérebro, antes, durante ou logo após o nascimento. Esses distúrbios se caracterizam pela dificuldade na comunicação social e comportamentos repetitivos. Mas isso varia para cada indivíduo ao longo do seu desenvolvimento. Assim, essas diferenças são visíveis desde seu nascimento ou podem aparecer ao longo do seu desenvolvimento.
O uso deste aplicativo é um passo importantíssimo para a evolução e fortalecimento da educação inclusiva em nosso país. Devemos dar condições de acesso à cultura literária para aqueles que por algum motivo, foram privados de suas capacidades sensoriais, cognitivas ou motoras. Embora a inclusão e acessibilidade sejam prioridades na educação atual, ainda é difícil encontrar prática realmente inclusiva para estudantes com deficiência.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Novas tecnologias assistivas auxiliam professores na educação a crianças com autismo



NOVAS TECNOLOGIAS ASSISTIVAS AUXILIAM PROFESSORES NA EDUCAÇÃO A CRIANÇAS COM AUTISMO
Por : Jacqueline da Silveira Carnette
Polo: Zona Norte –Porto Alegre/RS
Data: 08/08/2017



http://revistacaleidoscopio.com.br/tecnologia-inclusiva-aplicativo-alagoano-auxilia-na-alfabetizacao-de-autistas/  Foto: arquivo/AMA

Novas tecnologias auxiliam os professores no trabalho de alfabetização e socialização de crianças com TEA – Transtorno do Espectro Autismo.
O TEA é um distúrbio neurológico que compromete a integração social, a comunicação verbal e não verbal e provoca o comportamento restrito e repetitivo. O autismo é uma condição permanente, a criança nasce com autismo e torna-se um adulto com autismo.
Assim como qualquer ser humano, cada pessoa com autismo é única e todas podem aprender. A socialização desta criança com o grupo em sala de aula é de extrema importância para seu crescimento. O professor tem papel fundamental nesse processo pois quanto maior a confiança que este aluno adquirir com seu professor, maior será o seu índice de aprendizagem. 
Como crescimento da tecnologia, as escolas entendem a importância dessas ferramentas no auxílio da aprendizagem e alfabetização destas crianças e vem incluindo aplicativos para compor as tarefas diárias realizadas pelo aluno. 
O uso desses aplicativos, que podem ser encontrados em formatos para tabletes e celulares, vem sendo de grande auxílio a professores em sala de aula na condução dos alunos com TEA. De forma geral, esses aplicativos compõem um conjunto de imagens que auxiliam no desenvolvimento da criança de forma que possam desfrutar de uma maior autonomia nas suas tarefas diárias, além de qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação de sua comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de seu aprendizado, trabalho e integração com a família, amigos e sociedade. São produzidos de maneira interativa e colorida, o que faz com que a criança tenha maior interesse em realizar as tarefas e as conclua com maior êxito.

A criança com TEA necessita de auxilio diário para poder realizar suas tarefas, desde as mais simples como escovar os dentes e tomar banho, até as mais complexas como o trabalho e a interação social.
Como auxilio do aplicativo “Minha Rotina Especial”, a criança visualiza de uma forma interativa as funções que deve realizar com imagens da realidade e pode ser ajustado com a sua própria atividade. Criado pelo terapeuta ocupacional Régis Nepomuceno, explica que "o objetivo é usar a tecnologia como aliada do desenvolvimento de crianças com deficiência, a um preço compatível com a renda média dos brasileiros"

Dentre esses inúmeros aplicativos, ainda está o “Junta Junta”, criado no Brasil e baseado


no método ABA, que tem por objetivo desenvolver habilidades que são pré-requisitos para alfabetização, onde a criança poderá aprender a emparelhar estímulos idênticos de diferentes categorias, como alimentos, brinquedos, cores, entre outros. Além disso, poderá identificar, nomear e jogar quebra cabeça e dominó. Outro exemplo é o aplicativo “ABC autismo”, desenvolvido por pesquisadores do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), auxilia crianças com dificuldades no processo de aprendizagem.

A Coordenadora do projeto que desenvolveu o aplicativo, Mônica Ximenes explicou que “a
estrutura do ABC Autismo é baseada em quatro níveis de dificuldade, assim como o programa Teacch. Os dois primeiros níveis são com habilidades concretas, mas como a gente não podia transpor essas atividades concretas para um aplicativo, a gente pegou atividades dos níveis 3 e 4 do Teacch e transformou em quatro níveis de complexidade no aplicativo.”
Ainda contamos com aplicativos de jogos onde as crianças aprendem brincando, como o “Animal Sounds” e “Meu Joguinho da Memória Lite”, que estimulam a memorização e linguagem.

Como podemos ver, cada vez mais a tecnologia vem ao encontro dos profissionais no auxílio da aprendizagem e alfabetização de crianças com TEA. O importante é a escola e professores buscarem a intensificação do conhecimento destes aplicativos e identificação da melhor forma de aplicação aos seus alunos em sala de aula.


APLICATIVO LIVOX DÁ VOZ E AUTONOMIA PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS.
               
                   http://blogdotas.com.br/2013/09/03/a-historia-do-livox-o-incrivel-aplicativo-verde-amarelo-do-pai-da-clara/


Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento que abrange a Comunicação Alternativa, que tem por objetivo auxiliar as pessoas sem fala ou escrita funcional a desenvolverem as habilidades necessárias para expressarem suas necessidades e anseios.

“Ainda lembro um dia que a Clara pediu para almoçar ‘Espaguete a Bolonhesa’”, lembra Carlos. “Você não acredita a cara de felicidade dela ao ver um prato de espaguete chegar para o almoço. Nunca vi a Clara comer tanto e com tanto gosto!”. O prazer de poder entender e servir o que a filha quer comer já é muito para Carlos e sua esposa Aline.

Isso porque o aplicativo Livox consegue atender diferentes deficiências e doenças, como o autismo, ELA ( Esclerose Lateral Amiotrófica) e sequelas de AVC (Acidente Vascular Cerebral), com potencial de impactar 15 milhões de brasileiros com dificuldades de fala.
A ferramenta cujo nome vem do latim e significa liberdade e voz facilitou a vida de muitas famílias que, assim como a do empreendedor social, precisavam se valer de volumosos fichários e cartões de comunicação alternativa para inserir crianças e adultos com deficiência no mundo. O benefício proporcionado pelo Livox foi reconhecido pela ONU (Organização das Nações Unidas), que o premiou como a melhor tecnologia inclusiva do mundo.

Com a nova lei de inclusão escolar (Lei 13.146/2015), que proíbe escolas privadas de cobrar a mais de alunos com deficiência e determina que ofereçam profissionais de apoio, o aplicativo também foi avaliado pelo MEC (Ministério da Educação).

O software reproduz em áudio textos digitados através de teclado virtual ou oferece a construção de orações como “Eu quero…” seguido de opções como “brincar”, “almoçar”, que, por sua vez, são sucedidos de botões com imagens e textos como “esconde-esconde” ou “macarrão”, respectivamente. O software chamou atenção e passou a ser utilizado em diversas clínicas. “Isso ganhou proporções gigantescas. E chegam muitos relatos pra gente. Teve o caso de um menino que foi ver o Papai Noel e usou o Livox para, pela primeira vez, pedir um presente de Natal. A mãe dele chorou, tirou foto e mandou pra gente. Isso não tem preço”.

 Carla – Segundo Aline Pereira, mãe de Clara, o nome Livox, Liberdade em Voz Alta, é uma referência à filha, pois significou a libertação da pequena, que vivia presa dentro de seu próprio corpo e mente. Carlos conta que a filha, certa vez, se deitou para dormir e começou a fazer caretas e bicos. Ele perguntou o que era e, através do Livox, ficou sabendo que Clara estava com medo de uma sombra na janela do quarto. São pequenas coisas, porém essenciais na vida de qualquer pessoa. Poder escolher o que comer, poder conversar com os pais, pedir para ler uma história ou expressar um sentimento como o medo.

INCLUSÃO: o conhecimento como solução. HandTalk o aplicativo selecionado pelo Ministério da Educação para as escolas públicas.



Fonte: http://centraldeinteligenciaacademica.blogspot.com.br/2014/07/educacao-inclusiva-principios-e.html

Inclusão é o ato de permitir, favorecer ou facilitar o acesso ao meio comum. No mundo os indivíduos com necessidades especiais estão entre os grupos com maior probabilidade de risco de exclusão escolar. De acordo com o último Censo do IBGE o Brasil tem mais de 45 milhões de pessoas com algum tipo de necessidades especiais, representando 23,9 do total da população. Diante destes números torna se imprescindível buscar soluções para facilitar a vida destas pessoas principalmente no ambiente escolar.
 Apesar de haver espaço para a evolução da inclusão na educação foi percebido um aumento significativo no número de crianças e adolescentes portadores com necessidades especiais que já estudam em escolas regulares. Dados do Ministério da Educação (MEC) revelam que em 2014, mais de 698 mil estudantes especiais estavam matriculados em classes comuns. Percentual sobe para 93% em escolas públicas. Também houve um aumento de 198% no número de professores com formação em educação especial. Em 2003, eram 3.691 docentes com esse tipo de especialização. Em 2014, esse número chegou a 97.459.
As tecnologias assistivas têm um importante papel neste processo de inclusão. Segundo o Comitê de Ajudas Técnicas da Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (Corde) definiu que: Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação, de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social. Atualmente cresce o número de escolas que utilizam as tecnologias assistivas no cotidiano da sala de aula.

Hoje existem alunos nas escolas que dependem exclusivamente da Linguagem Brasileira de Sinais ( LIBRAS) para se comunica diante deste cenário o Ministério da Educação  (MEC) escolheu Hand Talk como aplicativo de tecnologia assistiva para estar nas escolas públicas.


Fonte: http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/5-apps-gratuitos-para-pessoas-com-necessidades-especiais-22042017

 Fundada em 2012, a Hand Talk realiza tradução digital e automática para Língua de Sinais, utilizada pela comunidade surda. A solução oferece ferramentas complementares ao trabalho do intérprete para auxiliar a comunicação entre surdos e ouvintes. O aplicativo é comandado por um intérprete virtual, o Hugo, personagem 3D que torna a comunicação interativa e de fácil compreensão. Com a distribuição dos tablets o programa do Governo Federal busca melhorar a qualidade de ensino na rede pública.
O governo com esta ação possibilitou depoimentos como o a da professora Ana da escola Osvaldo Cruz da cidade Porto Ferreira. O Hugo colaborou para viabilizar meu projeto na escola onde ensino Libras para as crianças ouvintes do ensino regular, mas que possuem em suas salas de aula alunos surdos. Tenho um aluno que ouve, mas não fala adora o Hugo. Portanto o Hugo já faz parte da história de muita gente. No meu caso, é uma relação de pura gratidão.
Assim a inclusão em todos os níveis consiste em tratar a todos dentro dos princípios da igualdade, da solidariedade e da convivência respeitosa ente os indivíduos. Aceitar que somos diferentes, mas que devemos ter as mesmas oportunidades de acesso a uma vida melhor. Incluir é humanizar e possibilitar a construção de uma sociedade mais justa. 


Tecnologia Assistiva, Um Olhar Humano

Por Daniel Cardoso Tomaz - RU 1833390
Zona Norte – Porto Alegre 
Data 11/09/2017
Fonte: google imagens












Tecnologia Assistivaaquela que transforma a vida de pessoas com necessidades especiais – é uma área que avança a passos largos e contínuos; sempre há novidade e gente inteligente quebrando a cabeça para melhorar a vida de quem realmente precisa. 
Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam desenvolver e promover a funcionalidade, relacionada à  atividade e participação, de pessoas com deficiência, incapacidade, ou mobilidade reduzida, visando sua independência, autonomia,  qualidade de vida e inclusão social. (Comitê de Ajudas Técnicas. Cordel/SEDH/PR/2007)

Entre os deficientes visuais, uma ferramenta muito popular é o leitor de tela para computadores. O software de interação via áudio  permite que o cego tenha uma vida online completa, mas essa inclusão digital promete ganhar uma nova realidade com a linha braile. Avançando ou retrocedendo, você tem acesso a todo o texto que está ali no computador, com várias linhas de atalho, que são facilmente compreensíveis.
Fonte; Tecnoayudas
De volta ao mundo offline, outros equipamentos também já disponíveis no Brasil contribuem bastante para uma maior autonomia dos deficientes visuais. Um bom exemplo é o leitor autônomo, um Scanner leitor que através de uma  microcâmera e um software de reconhecimento de texto, o equipamento fotografa o documento e o transforma em áudio para que o usuário possa ouvir o que está escrito. Especializado para auxílio de deficientes visuais, capta e codifica informações de texto sintetizando em voz clara, com perfeita melodia e entonação natural, pode ser facilmente operado sem necessidade de ajuda, trata-se de um dispositivo independente de computador.

Segundo o IBGE, no Brasil são mais de sete milhões de cegos e outros 21 milhões de pessoas com baixa visão. A tecnologia, na medida em que se populariza e se torna acessível à essa população, é uma ferramenta indispensável para devolver a autonomia e oferecer uma nova realidade ao deficiente visual.
Em escola gaúcha o equipamento tem sido facilitador no processo de acolhimento de alunos de inclusão com dificuldades visuais, possibilitando o acesso a todo material escrito em papel, abriu de fato a biblioteca para aqueles que antes se sentiam excluídos no universo da leitura transformando em uma tarefa prazerosa e motivadora.
O equipamento faz a leitura dos livros em voz alta e permite que o cego tenha acesso a todas as obras que ainda não foram passadas para o Braile.Para manusear a máquina, basta colocar a folha na posição correta e apertar um botão. Com o aparelho, o deficiente poderá ter acesso também ao acervo que estiver escrito em tinta.
Entre alunos do ensino médio, o Scanner protagonizou a inclusão de forma rápida e satisfatória muito especialmente nas disciplinas de literatura e filosofia onde a participação dos alunos com deficiência visual não encontrou barreiras para o desempenho na comparação com os demais colegas. Despertando um efeito positivo na integração coletiva, também proporcionando novos horizontes de possibilidades.
“A inclusão não tem que ver somente com o acesso de alunos e alunas com necessidades especiais em escolas comuns, sim também com eliminar ou diminuir as barreiras que limitam a aprendizagem e a participação de todos os membros da sociedade, respeitando seus limites e formas de adquirir conhecimento” disse Daniel Cardoso/Professor de Filosofia da instituição.
O uso da tecnologia na educação não implica apenas em introduzir ferramentas como elemento adicional ao trabalho docente, sim em um desenho pedagógico que incluí planejamento, estruturação, aplicação e prática de experiências pedagógicas, otimização de materiais didáticos, recursos e meios para a aprendizagem e estratégias específicas que facilitem o processo de ensino.

Para Não Sair da Cabeça.

Fonte: Google imagens

O capacete do futuro te leva aonde você escolher te dando algumas sensações reais e promete revolucionar a maneira de dar aula.
“Que coisa mais linda, permite a sensibilidade, o aprender pelo corpo. Porque o verdadeiro aprender também passa pelo corpo”. Esta frase foi dita pela professora Renata Zanella se referindo ao capacete 7D.
Este capacete pode ser usado por deficientes visuais, auditivos, pessoas com dificuldade motora, dificuldade de aprendizado, déficit de atenção, mudos e alunos sem problemas nenhum.
Ele possui uma tela com visão 3D acoplada que tem uma resolução incrível parecendo que realmente estamos naquele local, os fones de ouvido trazem um som perfeito, os sensores vibratórios podem te fazer sentir desde apenas a sensação de um celular tocando, ate um tremor de terra, ele possui algumas essências que combinadas conforme a imagem aparece faz com que o cheiro ou odor seja sentindo pelo aluno, possui até um pequeno reservatório de água para simular gotículas de chuva ou respingos, ele aquece ou resfria e ainda sopra um ar no rosto da pessoa que estiver usando.
Toda essa tecnologia é controlada pela tela do celular do professor, podendo ser usado em aulas de história, geografia, biologia, química, literatura, artes, inglês, enfim, é só o professor ter criatividade, baixar para o aplicativo no celular, tablet ou computador portátil o vídeo e imagens que os alunos irão assistir e ele tem total controle, vai, volta, cria sua aula, fazendo o aluno sentir e ser participativo, literalmente estando ele dentro do assunto escolhido.
Isso é um salto muito além da áudio descrição que é uma ferramenta usada para inclusão de deficientes visuais.
Imagine uma aula de história, o aluno vendo e sentindo um pouco de como ocorreu a extinção dos dinossauros, ou estudando florestas e animais, vulcões e solos, conhecendo a vida de uma colméia, podemos mostrar um átomo, prótons, elétrons, enfim.  Quem não enxerga, sente, ouve, cada deficiência é suprida de outra forma de aprendizado.
Tudo dentro deste aparelho, desde o menor parafuso até a maior peça, passando pelo hardware ate software é tecnologia totalmente brasileira.
O melhor é que este projeto foi desenvolvido por estudantes de cursos de tecnologia das faculdades federais de todo Brasil. Cada instituição ficou responsável por uma parte do projeto, depois foi juntar e fazer todos os ajustes, e pronto nasceu esta maravilha que tem um custo muito baixo para as escolas por ser uma invenção 100% tupiniquim.
Tudo isso seria ótimo se fosse verdade. Mas a verdade é que muitas de nossas escolas não têm nem acessibilidades, faltam livros atualizados, livros em braile são raridades, nossas faculdades não têm incentivos para pesquisas entre outros problemas sociais.
Mas apesar disso nos exportamos engenheiros, físicos, químicos, administradores, arquitetos, relações publicas, e muitos outros. Somos bem conceituados fora do nosso país, nossos profissionais entre outras qualidades tem criatividade, agilidade e resiliência.

A invenção citada na reportagem ainda não existe, é uma criação deste que escreve. No entanto se as escolas tivessem um recuso desta grandeza, não tenho duvida em afirmar que a inclusão de alunos com deficiência seria facilitada, e o entendimento de todos os alunos sobre assuntos diversos seria potencializada para melhor compreensão por eles.

domingo, 10 de setembro de 2017


GCOMPRIS: A INCLUSÃO ATRAVÉS DO SOFTWARE LIVRE
Por - Regina Souza dos Santos
Polo – Zona Norte Porto Alegre
Data - 10/09/2017

Fonte: telecentro e informática brumadinho
O aplicativo Gcompris pode contribuir no processo ensino-aprendizagem dos alunos, mas é também uma ferramenta na qual os professores podem conseguir grandes resultados com alunos com dificuldades cognitivas.
Segundo Marina Almeida, Psicóloga Clínica e Escolar “Atualmente 87% das crianças com deficiência intelectual são apenas um pouco mais lentas do que a maioria das outras crianças na aprendizagem e aquisição de novas competências. Muitas vezes, é mesmo difícil distingui-las de outras crianças com problemas de aprendizagem sem deficiência intelectual, sobretudo nos primeiros anos de escola. O que distingue umas das outras é o fato de que o deficiente intelectual não deixa de realizar e consolidar aprendizagens, mesmo quando ainda não possui as competências adequadas para integrá-las harmoniosamente no conjunto dos seus conhecimentos”,
Durante suas atividades a professora de séries iniciais Ana Lúcia, da escola São Francisco da cidade de Alvorada, RS, sentiu necessidade de propor atividades mais atrativas e aos alunos com dificuldades de aprendizagem e foi na sala de recursos que descobriu o aplicativo Gcompris  e aprendeu a usar as ferramentas deste software livre. Sendo a proposta para o uso do aplicativo Gcompris estimular o aprendizado e incluir os alunos com dificuldades cognitivas no ambiente escolar. Os alunos são atendidos duas vezes por semana, sendo uma hora de atendimento individualmente e outra de forma coletiva, desenvolvendo habilidades cognitivas que envolvem a leitura e escrita, superando dificuldades viso – motoras.
O software educacional GCompris, é uma software livre de aplicações educacionais que compreende numerosas atividades para crianças de idade entre 2 e 10,  possibilitando a qualquer pessoa o acesso ao código fonte podendo estudá-lo ou alterá-lo, sendo  focado para o aprendizado de crianças na fase de ensino fundamental. Atualmente este software possui cerca de 100 aplicativos que estão divididos em categorias, como: descoberta do computador, álgebra, ciências, geografia, jogos, leitura, dentre outros. De origem francesa, Gcompris (significa eu compreendi), já foi traduzido para 30 línguas inclusive o português do Brasil. Em 24 de Maio de 2003 venceu na categoria “programas educativos” no concurso internacional de programas livres, como a melhor ferramenta motivacional e educativa do ano. Ele está disponível para download no site: (http://gcompris.net/-pt-br-) para o sistema operacional Windows e Mac. Não necessariamente é preciso preencher cadastro requisitado para baixar, basta apenas clicar em download e executar sucessivamente. No Linux Educacional, o software já compreende como um suíte de pacotes inclusos nos programas educacionais pelo MEC.

A ação lúdica proposta por meio do Gcompris possibilita e favorece as relações interpessoais entre educador e educando, proporcionando uma aprendizagem significativa, onde aluno tem acesso a ferramentas multimídia educativas, sendo viável tratar sobre diversos assuntos vistos em sala de aula. Um exemplo é atividade “nome da imagem” onde é mostrada a figura e a criança tem que clicar nas letras em desalinho para formar a palavra. Outra atividade a criança cria um desenho ou  animação, movimentando e clicando com o mouse. Na tela, encontram-se as opções de cor, quadrado, retângulos, elipse, linhas, carimbos, borracha (caso a criança queira apagar algo), lápis para desenhar livremente, entre outros.

É importante que as atividades escolhidas promovam a interação entre as crianças de forma lúdica e prazerosa contribuindo para o seu desenvolvimento. O aplicativo apresenta jogos onde a criança pode aprender as cores, quantidades, desenvolve habilidades de percepção, análise e síntese visual, habilidades linguísticas, como por exemplo: nomear os objetos e as cores,  habilidades de leitura e escrita e de raciocínio lógico (jogos de memória, tangram , quebra-cabeças dentre outros).
‘’Um dos papéis importantes do docente é auxiliar o aluno e capacitá-lo para a inclusão digital de forma significativa. “A união das possibilidades com o uso do Gcompris— escrita, leitura, partilha, imagem e som em uma única página navegável, colaboração — pode ser feita por todos que tenham acesso à rede de computadores”, complementa a professora Ana Lúcia.
Dessa forma, a mediação pedagógica se faz necessária para que o aluno saia da sala de aula com plena capacidade de usufruir das possibilidades que o universo digital oferece.
Ana Lúcia ressalta que; ‘’Embora as tecnologias tenham um papel importante no ensino-aprendizagem, sempre será necessário um professor para dar conhecimento científico aos alunos, propiciar aos alunos a mediação do conhecimento, e que também é importante aos professores e gestores se capacitarem para dinamizar os vários processos do uso do software além de fornecer uma infraestrutura capaz de dar suporte no uso desses recursos.’’
O avanço da tecnologia está contribuindo cada vez mais para a inclusão de alunos com deficiência, pois os softwares livres ampliam as habilidades funcionais das crianças, tornando-se uma ferramenta útil para a independência e o autoaprendizado, deixando-o divertido e interessante.